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Dor que desatina, dor intensa; crua nua. Dor fria que sua, cansa, sangra e mata, que acaba levando sem dó sem lá!

O que leva? Ah, o que levado é depende do ser vivente, do que sente, do que a sua mente incute; discute, somente o necessário, diário; caso sontrário,oposto , vai-se embora tudo. Contudo fica somente a dor. A dor que desatina o espaço obscuro da menina que ainda no seu tempo de rima, cai e se machuca por não estar na escuta de sua mão a reclamar, cuja dor intensa, crua, nua ,que é fria, que sua, sangra na carne viva dentre as lágrimas descentes à face sofrida.

E ela chora! Ahh, como ela chora e berra em tepo de voz exaurir-se por inteiro, sendo que primeiro rouca fica...Que isso lá na frente implica, complica e explica o que é sentir dor: o seu espelho.

Hum! Dor do amor não correspondido, onde não há reciprocidade - que maldade da parte amada; incessante, constante...quem sabe! Mesmo que ela não atenda, entenda!...encontrará alguém um dia para despojar todo esse amor e se livrar de toda essa dor...Buscando mais uma vez viver esse sentido, o amor.

Mas dor é isso! Traz um sofrimento efêmero - outras vezes eterno - até mesmo para quem fica, e num descanso eterno para quem vai.

Contudo muitas vezes a dor nos ensina o que devemos saber; o que nos cabe e oque não queremos atender. Numa distância maior ou menor; sempre acrescentamos alogo ao nosso cognitivo. E vemos que sofrer não é somente chorar, gritar,perder a voz  e deixar se esmurecer. A partir daí vemos que a dor tem um objetivo maior que é nos fazer APRENDER.

22 de Março de 2007